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Banda Marcial de Cubatão completa 20 anos

Por duas décadas, grupo encanta e impressiona o público por formar grandes músicos.

Era dia nove de abril de 1990. Durante o tradicional desfile cívico, que comemora a emancipação político-administrativa da Cidade, passava pela principal avenida um grupo de músicos tocando metais e percussão, que, dali em diante, faria muita história não somente por aqui, mas também internacionalmente. A data marcou a estreia da então Fanfarra Municipal de Cubatão. O intuito era dissipar as atividades culturais por toda a Cidade. Assim o maestro Alexandre Felipe Gomes e a então gerente de cultura Edna Maria Lemos Moura deram origem à fanfarra. Na época os ensaios eram feitos na Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, no Jardim Casqueiro. Com 50 integrantes, os ensaios aconteciam duas vezes por semana. Mas a realidade era diferente da qual conhecemos hoje. Os uniformes eram simples, compostos por camisetas coloridas, calças e sapatos. Boa parte dos instrumentos musicais era emprestado do Sesi (Serviço Social da Indústria), que fica no Parque São Luiz. “Como esses instrumentos encontravam-se parados lá , então foi a nossa oportunidade de utilizá-las para a banda não cessar”, relembra Alexandre. Além disso, a fanfarra não era ainda oficializada, o que dificultava a permanência de alguns membros, que não recebiam pelo serviço executado, exceto o maestro, por já ser profissional. “Eu cheguei até trabalhar de graça por alguns meses. Foram tempos difíceis, mas sempre lutamos para fazer o grupo crescer”, relembra o maestro.
Mesmo assim, a fanfarra marcava presença em desfiles e concertos. Onze anos depois, novos instrumentos foram incorporados – o trompete e o trombone –, fazendo o grupo evoluir para banda marcial. Já em 2003 a banda foi oficial
mente reconhecida pela Prefeitura. “Essa foi a oportunidade das pessoas permanecerem no grupo, já que, a partir da oficialização, todos os integrantes passaram a receber uma ajuda de custo, valorizando-os e fazendo com que eles não saíssem por falta de recursos”. Independente da oficialização, a Banda Marcial sempre fez um som de qualidade que encanta a todo o público. “É impressionante como até hoje as pessoas não vão embora enquanto não virem a banda tocar, sob sol ou chuva”, comenta Alexandre. E o talento dos músicos rendeu convites para outras cidades. Alexandre ressalta que a banda já tocou em todos os teatros, literalmente, da Baixada Santista. Hoje com 119 integrantes,entre músicos e o corpo coreográfico, a banda já percorreu mais de 100 cidades do Estado de São Paulo. Uma delas foi Tatuí, interior de São Paulo, onde o grupo participou do Coreto Paulista com o “Música para cinema” (temas de filmes internacionais), no mês de junho. A programação é conhecida por receber os melhores músicos do País. Dia 16, a banda repetiu esse espetáculo na comemoração dos dois anos do Palácio das Artes em Praia Grande, onde mais de 600 ingressos foram vendidos e foram esgotados.

Além disso, os músicos costumam fazer várias apresentações pelas escolas da Cidade, com o Coral do Projeto Crescer, que atende as crianças da rede municipal com atividades educativas e culturais. Já no começo do mês, parte dos integrantes se apresentou no programa “Rede Vida Musical”, da TV católica Rede Vida, que tem por objetivo revelar novos talentos e divulgar a música erudita. A qualidade e o talento da banda também renderam convites para fora do País. O grupo se apresentou recentemente no Festival Internacional de Bandas no Chile, na cidade de Melipilla, há cinco anos. Há um mês foi a vez do Festival de Música de Limonges, na França, onde a trompetista Sabrina Araújo foi convidada a fazer um curso. E durante este mês acontece o Beethovenfest Bonn, na Alemanha, onde vários integrantes se apresentarão e ainda passarão por Dresden e Munique (Alemanha), Amsterdã (Holanda) e Londres (Inglaterra).
As apresentações ganharam tanta notoriedade que diversos músicos que começaram na Marcial ingressaram nas Orquestras Sinfônicas de Santos, Santo André, Heliópolis e Experimental de Repertório; Banda do 2º BIL (Batalhão de Infantaria Leve) de São Vicente; Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e Banda dos Fuzileiros Navais do Rio Janeiro. Hoje o grupo atua também com a Orquestra de Metais e Percussão, com um repertório que vai do erudito à MPB. Além disso, Alexandre conta que vem renovando a forma de se fazer música em uma banda marcial, com a inclusão do piano e do saxofone, dando a oportunidade para o jovem pianista cubatense Lucas Santos Gonçalves, 17 anos, que já conquistou diversos prêmios. “Buscamos alcançar novas sonoridades por meio de uma combinação inusitada de instrumentos”, conta o maestro.

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